Na última eleição não fui candidato a vereador mas recebi uma missão ainda mais difícil e responsável. Fui coordenador de comunicação e marketing e apresentador dos programas de rádio da campanha de Osvaldo e Mauro para prefeitura de Getúlio Vargas/RS.

Resolvi escrever abaixo a mensagem de paz, do último programa de rádio pois durante a campanha transmitimos a diferença de idéias, de modo inovador. Além do reconhecimento de uma campanha bem organizada e bonita do PMDB chapa pura, De terceiro e ironizado lugar chegamos ao segundo lugar e faltou pouco para chegar a vitória. O fator não só mudou os rumos e fortalecimento do partido como credencia o partido para 2012 como forte candidato a prefeitura.

segue abaixo a mensagem de paz:

...Uma caminhada feita com paz, com esperança de mudar nossa querida Getúlio Vargas.
pois um novo tempo, uma nova era, e uma nova época está para chegar,está para acontecer. O tempo da esperança. O tempo da libertação. O tempo da renovação está para acontecer. Porque a força desta semente está para explodir. a força desta semente está revigorada. Pronta para semear a boa nova. Pronta para resgatar o orgulho e a auto-estima de Getúlio Vargas. Pronta para gerenciar o dinheiro público com honestidade, com prioridade, com transparência. Pronta para revolucionar a educação, a cultura, o esporte, o lazer, o turismo, a agricultura e a ecologia. Pronta para recuperar os bairros, o centro da cidade, o município de Getúlio Vargas.
Esta semente está produzindo o essencial. O primordial para alcançarmos o sucesso. Essa semente está gerando uma equipe, um time. E acima de tudo, um time apaixonado por Getúlio Vargas. Um time que coloca o espírito público acima do particular. Um time de guerreiros. Mas não os guerreiros da agressão, da estupidez e da mentira. Sim, guerreiros da paz, da esperança, da alegria, dos sonhos e da vitória!

Uma verdade marcante - e negativa - que deixa qualquer getuliense que tem carinho e dá valor a sua terra com certo desânimo, é o fato do município de Getúlio Vargas ter regredido nos últimos anos. Parte desta verdade tem relevância com a municipalização de seus distritos – Estação, Floriano Peixoto, Ipiranga do Sul e Erebango. Mas, há também o declínio industrial, com o fechamento de grandes empresas como nossa Serramalte, e o Cortume Erê/Sant’ana.
Somos, hoje, um município sem uma grande ou média indústria. A sobrevivência e a economia estão no comércio, na prestação de serviços e nas micro empresas. As que ainda resistem. E devemos valorizar o que já temos.
A realidade é uma só. É necessário mudar esta situação que vem se estendendo por alguns anos. Com certeza é possível viver com o comércio e as micro empresas que temos, mas a verdade é que jamais avançaremos. Estamos encolhendo em tamanho, economia e população. Os jovens, em sua maioria, são os mais prejudicados pois são confrontados com uma única opção, ir embora em busca de emprego e oportunidades nas cidades em desenvolvimento.
Se hoje temos uma faculdade instalada no município, o conhecimento, em sua maioria, será empenhado fora dele.
Não sou adepto de que a economia, a geração de emprego, renda e dignidade social seja conquistada somente com grandes empresas e indústrias, mas vejo que todos, políticos ou não, acomodaram-se com a situação.
Necessitamos criar novas aternativas de emprego e renda, através de ações que envolvam o meio rural, a cidade e a juventude. Se nosso foco será educação, que invista-se nos setores que possam gerar empregos efetivamente. Se temos potencial turístico, vamos sair dos limites, criar novas alternativas, novos atrativos, buscar experiências em outros municípios, investimentos federais, e da iniciativa privada.
É preocupante o desemprego, a atrofia do desenvolvimento e a falência da vida.
Sou um defensor da juventude, do desenvolvimento e do empreendedorismo. É isto que ainda me motiva a continuar lutando e estando na política, procurando ser um agente político da esperança.

Adriel Ferreira - ex-suplente de vereador
Assessor de comunicação - PMDB

A palavra Grega Pólis significa comunidade organizada, estado ou cidade. Dela deriva o que chamamos de política. Democracia também é uma palavra de origem Grega que significa povo no poder (demos=povo, cratos=poder).
No Brasil, as duas palavras juntas significaram num passado recente, o retorno de governantes escolhidos pelo povo, assim o povo estaria exercendo o poder. Será mesmo? Parece que tudo já virou rotina, os escândalos, os desvios de dinheiro público, políticos marajás, corruptos e malandros.
A sociedade já não acredita mais em Papai Noel, nem em político honesto, e realmente é difícil de confiar em nossos governantes. Mas, e quem tem o poder não é o povo? Sim, somos nós. Acontece que a cada eleição os malandros aparecem por aqui pedindo votos. Preferimos acreditar no João marajá que já tem fama, poder, cargo e alguns trocados a oferecer, mas tem a Maria mulher honesta, o Pedrinho um jovem sem dinheiro, mas cheio de boa vontade. É, e mais uma vez quem ganhou os votos, a eleição, o poder, as benesses e mais quatro anos de muitas oportunidades de dar um jeitinho foi o João Marajá. Para ser sincero já não assisto Tv, nem noticiário. Mais sincero ainda, eu desisti de acreditar - não nos políticos – mas, “no povo”. É culpa do povo eleger político malandro, mas já cheguei a conclusão que o povo gosta, quer e acha bonito.
Analisando as circunstâncias, vamos observando que a política e a democracia fizeram muito mau para a sociedade que não está sabendo administrar seu poder. Estamos indo no oba-oba, no deixa a vida me levar, e aí estamos fazendo da democracia um câncer, estamos sendo consumidos. Achamos que todo político é ladrão, que para votar tem que receber algo, que o dinheiro público não é nosso, que isto nunca irá mudar, que é assim mesmo que funciona. E aí vai ficando tudo normal, nossa vida vai sendo governada por marajás e malandros, nossos sonhos e ideais também.
O povo lutou e conquistou a democracia, mas esqueceram é de educar o povo para isto. A base de tudo é a educação, seja ela escolar, acadêmica, mas principalmente a educação da família, de nossos pais, mães e avós.
Se político é malandro, o povo é malandro também. Não reclame mais da política, dos políticos, das roubalheiras e safadezas. Comece a reclamar do povo. Quem sabe isto não muda?!
Adriel Ferreira